sábado, 30 de julho de 2011

Programa Ciência sem Fronteiras

cienciasemfronteirasO ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, lançou nesta terça-feira (26) o programa de bolsas Ciência sem Fronteiras, que pretende beneficiar os estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores, especialistas e jovens cientistas que tenham interesse em estudar no exterior. O anúncio foi feito durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em Brasília.

Do total de bolsas, 40 mil serão administradas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 30 mil pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e 25 mil com iniciativa privada. Foram selecionadas 238 universidades espalhadas pelo mundo, 64 delas na área de ciência e saúde, 88 na área de ciências da vida e 86 em engenharia e tecnologia.

Além da bolsa de US$ 800 mensais, o programa vai incluir passagem aérea, seguro-saúde, auxílio instalação e, dependendo do caso, algumas taxas da universidade. Além de estudar, o selecionado terá a oportunidade de fazer um estágio em uma empresa estrangeira. Entre as instituições selecionadas estão as universidades de Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Stanford e Cambridge.

Serão oferecidas cerca de 27 mil bolsas de graduação, 24 mil bolsas de doutorado (de um ano de duração), 9,7 mil bolsas de doutorado integral (com 4 anos de duração), 9 mil bolsas de pós-doutorado e outras 1950 bolsas divididas entre jovens cientistas, pesquisadores e especialistas.

O processo de seleção deve acontecer no segundo semestre de 2011. Para conquistar uma das bolsas de graduação, o estudante precisa ter atingido mais de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O ministro afirmou nesta quinta-feira (28) que os editais Programa Ciência sem Fronteiras serão divulgados na próxima segunda-feira, 1º de agosto. Na mesma ocasião serão divulgadas as regras e critérios do programa.

Link do programa: http://www.cienciasemfronteiras.cnpq.br/

Veja a lista das áreas prioritárias para o Programa Ciência sem Fronteiras:

# Engenharias
# Física, Química, Geociências
# Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde
# Computação e tecnologias da informação
# Tecnologia Aeroespacial
# Fármacos
# Produção Agrícola Sustentável
# Petróleo, Gás e Carvão Mineral
# Energias Renováveis
# Tecnologia Mineral
# Tecnologia Nuclear
# Biotecnologia
# Nanotecnologia e Novos materiais
# Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais
# Tecnologias de transição para a economia verde
# Biodiversidade e Bioprospecção
# Ciências do Mar
# Indústria criativa
# Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva
# Formação de Tecnólogos

Fonte: Universia Brasil

Se a formação de Tecnólogos é uma das prioridades do Programa Ciência sem Fronteiras e se o governo reconhece que estes profissionais são importantes para o desenvolvimento econômico e social do país, por que tanta demora na regulamentação da profissão? Por que tantas barreiras na inserção dos tecnólogos no mercado de trabalho? Por que a própria “estatal” Petrobrás restringe nossa participação em seus concursos se tantos tecnólogos em petróleo e gás e de outras áreas não conseguem emprego?

Mas não deixa de ser uma boa notícia, indicando que essa situação pode mudar e que o tão sonhado reconhecimento pode estar perto.

Cabe a nós, Tecnólogos formados e estudantes, além de reivindicarmos nosso reconhecimento e nosso espaço no mercado, não desistirmos frente as barreiras pois quando se acredita no que faz, o reconhecimento pode ser árduo, mas é certo.

Rafael Machado Prado
Secretário de Imprensa da ATecnólogos-ES

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